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Tudo sobre investimentos: Parte 1 – Investimentos, taxas e o tripé do investimento

Hoje temos mais um texto da nossa parceira Fabiana Fernandes, da Facilita Finanças. Em três postagens, ela vai nos explicar tudinho sobre investimentos e sobre como fazer render mais sobre nosso suado dinheiro. Olha só:

 

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Quando começamos um processo de organização financeira, guardar um dinheirinho é um grande incentivo para manter nossa conta bancária em ordem. Quer seja para uma reserva de emergência ou pelo sonho de viver de renda, cada vez mais pessoas tem buscado informações sobre como investir. Então hoje iniciaremos uma série sobre alguns tipos de investimentos disponíveis no mercado.

 

Os investimentos são divididos em Renda Fixa (que são investimentos que possuem uma boa previsibilidade de o quanto você ganhará ao final do período) e Renda Variável (que são investimentos com oscilações e maior imprevisibilidade). Iremos nos deter na poupança e em alguns investimentos em renda fixa para essa série.

Porém, antes de começarmos a citar alguns investimentos é importante conhecermos alguns termos e informações que fazem parte deste “mundo”:

 

Selic

Também conhecida como taxa básica de juros, a Selic serve de referência para as demais taxas de juros do mercado. O governo a utiliza para controlar a inflação e regular a economia.

A taxa Selic é definida pelo Copom (Comitê de Política Monetária), órgão que está ligado ao Banco Central.

Para conferir os dados diários, clique aqui.

Taxa referencial (TR)

A Taxa referencial (TR) surgiu como uma forma de tentar controlar a inflação no início da década de 90 e é uma taxa de juros de responsabilidade do BACEN (Banco Central do Brasil).

A TR é utilizada como taxa de correção monetária dos empréstimos, do FGTS e da poupança.

 

CDI

Os Certificados de Depósitos Interbancários (CDI) são títulos emitidos e negociados entre os bancos, na forma de empréstimos, para fecharem seus caixas positivos diariamente. A taxa cobrada entre eles é o que regula o mercado de renda fixa.

 

IPCA

O IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo) é considerado o índice oficial da inflação e é medido mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) através do cálculo da variação dos preços de estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços, domicílios (para verificar o valor dos aluguéis) e concessionárias de serviços públicos.

 

Tripé do Investimento

E por último mas não menos importante, precisamos mencionar o tripé dos investimentos. Escolher um investimento é uma tarefa que envolve a análise de algumas variáveis, como, por exemplo, identificar o seu perfil como investidor, o tempo que você poderá deixar o dinheiro investido etc.

O tripé dos investimentos é composto por três elementos: risco, rentabilidade e liquidez.

 

Todos os investimentos possuem algum grau de risco. Inclusive se deixarmos o dinheiro parado temos o risco da desvalorização com a inflação. Portanto, o risco existe em todas as alternativas, mas com informação podemos ficar mais tranquilos com as nossas escolhas.

 

A rentabilidade é o retorno que um investimento no dará ao final de determinado período. Investimentos com maior rentabilidade tendem a ter um risco maior.

 

Já a liquidez é a velocidade com que conseguimos resgatar um investimento.

 

Não existe o investimento perfeito. Caso te ofereçam algum que possui ótima rentabilidade e baixíssimo risco, desconfie. No tripé do investimento um elemento sempre estará mais vulnerável. E, novamente, isso não é algo ruim, só precisamos conhecê-lo.

 

Portanto, a escolha de determinado investimento, resumidamente, envolve ter as finanças pessoais organizadas, saber por quanto tempo você não precisará mexer no valor que pretende investir, ter claro o quanto você está ou não aberto a correr risco e saber que sempre precisará acompanhar as informações da economia.

 

Agora que já comentamos um pouco sobre investimentos, taxas e a importância de buscar informações sobre risco, rentabilidade e liquidez, iremos falar no próximo texto sobre alguns títulos de renda fixa.

 

 

 

Fabiana Fernandes é Administradora de Empresas pela Faculdade Porto Alegrense e Especialista em Gestão Estratégica de Finanças e Controladoria pelo Instituto Brasileiro de Gestão de Negócios. É idealizadora da Facilita Finanças.

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Sobre a autora

Priscila Daniel

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